Sofia Castro, Head of Talent and Employer Brand na Sonae MC, e Inês Casaca, Associate Director na Randstad Portugal, comentam o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, no contexto do trabalho remoto em tempos de crise.

Consideram que é difícil falar de equilíbrio num momento tão exigente como o que vivemos e é, por isso mesmo, necessária uma reestruturação deste conceito de forma a ser adaptado às circunstâncias. Com a mudança de paradigma ganha relevância o work-life integration, e  o propósito e sentido de missão que compensa por vezes a falta de equilíbrio.

O essencial para o bem-estar dos colaboradores é a comunicação, a coerência na gestão das equipas e o investimento na priorização -  é indispensável saber priorizar o tempo. Da parte dos colaboradores, espera-se a autonomia e responsabilidade pela entrega, que se consegue a partir da flexibilidade pela entidade empregadora.

Para garantir um bom work-life balance é necessário que as empresas se conscializem e adaptem o trabalho à realidade de cada um enquanto asseguram o equilíbrio, assim como é responsabilidade de todos, manterem a produtividade e a entrega.

A conversa termina com um alerta: não devem ser tiradas conclusões do momento que vivemos, pois este é instável e muito diferente do que será o trabalho remoto no futuro