“ A única coisa que sabemos acerca do futuro é que será diferente”.

Esta é a frase de Peter Drucker, que me vem ao pensamento cada vez que espalho as peças de lego com o meu filho mais novo. Cada peça por si só não representa nada, mas a soma de todas as peças com as suas cores, dimensões e contrastes, criam espaço para uma imensidão de possibilidades cada vez que se destrói e depois se constrói. Esta dimensão criativa que só os humanos têm é sempre diferente! E faz-me pensar no momento em que vivemos.



Experienciamos uma pandemia tão ou mais voraz que qualquer conflito armado. As medidas necessárias para a conter terão consequências na sociedade, na economia europeia e mundial, desconhecendo em parte os reais impactos. E a medida mais eficaz, o confinamento social, representou um desafio mais impactante à população em geral.



Durante este momento, a transformação digital tornou-se viral e vital ao nosso tecido empresarial, acelerou de forma impar as nossas vidas, tornando-se um fator diferenciador de mercado, não só porque permite antecipar o planeamento de forma eficaz mas também porque permite analisar dados para melhorar performance.     



Mas a adaptação ao contexto atual passa impreterivelmente pela gestão de recursos humanos, investindo e reconhecendo o seu empenho e dedicação.

Cabe às organizações a responsabilidade do desenvolvimento de competências das equipas, porque cada colaborador é o elemento diferenciador do futuro, motivando e mantendo o otimismo para os tempos que se avizinham.          

Por outro lado, a flexibilidade, agilidade e eficiência são elementos na equação da recuperação económica e pequenas alterações em processos permitem por vezes gerar valor e economias de escala, conduzindo, por exemplo, a turnover mais rápido.   

Tal como no lego, as organizações têm todas as oportunidades de fazer algo diferente com criatividade e inovação, contribuindo para uma construção e um desenvolvimento económico sustentável.



O lego deve fazer parte das nossas vidas profissionais e servir como metáfora para a necessidade de reinvenção e experimentação constante das empresas.

 

artigo escrito por:
this is a man in a suit
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David Ferreira

sales & operations director inhouse, randstad portugal