O actual contexto que vivemos trouxe consigo sentimentos de incerteza, insegurança e dúvida tornando imperativo às empresas, preocupadas com os seus colaboradores e em assegurar o seu nível de produtividade e engagement, colocar a dimensão humana, as suas pessoas, no centro das suas actuações e negócio.

Mais do que nunca, e num mercado de trabalho que, apesar da conjuntura, se mantém competitivo, exigente e dinâmico, salvaguardar equipas comprometidas e motivadas e, procurar reter e atrair os melhores profissionais, continua a ser determinante.

A questão que se coloca é: que fatores contribuem para esse propósito? O que valorizam os profissionais? O que diferencia as empresas?

Naturalmente, quando pensamos no que nos move, quando equacionamos uma transição profissional,  são várias as variáveis que emergem e alguns são os estudos que as evidenciam. Remuneração, projeto profissional e oportunidades de progressão de carreira, saúde financeira da organização e, cada vez mais, tudo o que compõe aquilo a que chamamos o salário emocional e que, efetivamente, pode fazer a diferença quando pensamos em ficar ou mudar de emprego.

Questões como work-life balance, seguro de saúde, plano de pensões, apoio à educação contribuem para aumentar a satisfação e o nível de compromisso das pessoas à sua organização. Se aliarmos a estes fatores a identificação com o propósito da empresa, encontramos muito mais do que um emprego, encontramos um projeto profissional no qual nos revemos, e que atribui significado e relevância ao que fazemos.

Numa sociedade onde o emprego para a vida já não existe e onde, cada vez mais, nos movemos por projetos, os valores, a cultura e a consciência social das organizações começam a fazer parte da sua proposta de valor.

Consciência social, é muito mais do que a dimensão de responsabilidade social restrita a eventos corporativos ou de apoio social. É a forma como a empresa actua, se comporta e se move, de dentro para fora.

São cada vez mais as organizações que compreenderam o impacto de políticas de responsabilidade social nos seus resultados globais, e começam a ser cada vez mais aquelas que reconhecem o seu potencial como estratégia sustentada de employer branding.

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sofia valentim
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