As retalks regressaram com a conversa entre Sofia Fernandes, Talent Development Manager da Lusíadas Saúde, e de Patrícia Gonçalves, Senior Manager Professionals, da Randstad Portugal sobre o medo nas organizações pós desconfinamento.

É certo que o teletrabalho abriu novas portas e potenciou novos métodos de trabalho, ao mesmo tempo que privilegiou a saúde e segurança dos colaboradores. No entanto, o regresso à normalidade é indispensável e tal como foi no confinamento, terá de passar por uma momento adaptação.

Para a Randstad a digitalização dos processos de recrutamento revelou-se um método benéfico tanto para os consultores como para os candidatos tornando-os mais ágeis. Porém, o contacto humano continua a ser privilegiado o que poderá vir a refletir-se no futuro na utilização de processos híbridos. 

No setor da saúde, que foi particularmente afectado pela pandemia, o retorno ao espaço físico de trabalho foi principalmente mais desconfortável no início, no entanto é um sentimento que tem vindo a dissipar com a rotina e a cautela no retorno à nova normalidade. 

Segundo Sofia, embora a ansiedade inicial estivesse presente, o fator que mais preocupava os colaboradores não era o espaço de trabalho, mas sim o trajeto para o escritório. Também na Randstad, Patrícia Gonçalves indica a deslocação como o principal receio dos candidatos que necessitam de efectuar entrevistas presenciais.

Apesar de fatores externos poderem influenciar o medo no regresso à nova normalidade, para ambas as empresas o objectivo é claro: continuar a acompanhar e garantir a segurança dos seus colaboradores e clientes.

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