Focado no mundo do trabalho, o mais recente estudo da Randstad procura partilhar os dados sobre o trabalho desenvolvido pelas empresas para diminuir a diferença entre géneros. No pós-pandemia, pode-se concluir que 33% das mulheres preferem o modelo híbrido, 2 a 3 dias no escritório, enquanto que 17% das mulheres não planeia regressar ao escritório de todo. 

No que toca às políticas adotadas pelos empregadores para diminuir as diferenças entre homens e mulheres, a maioria das profissionais procura ter mais equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e políticas de trabalho em casa (70%). 

Ainda sobre as políticas de igualdade nas empresas, 25% das inquiridas sente que as empresas não fazem o suficiente para diminuir a diferença entre os géneros no ambiente de trabalho 

Segundo o GDI, índice de género e diversidade de mulheres em liderança corporativa e administrativa de 2021, de 668 empresas analisadas a nível mundial, apenas 35% das mulheres estavam em cargos administrativos, 30% em lugares de liderança e 19% das mulheres em cargos executivos. Apenas 50 empresas analisadas têm mulheres como CEO. 

No índice, Portugal ficou 0.50 em 13º lugar numa lista de 19 países em análise, posicionando-se abaixo da média mundial e europeia. A nível executivo, 14% das posições são ocupadas por mulheres. 19% das mulheres desempenham o papel de CFO (mais 3 pontos percentuais acima da média) e o setor onde isso mais acontece é Financial & Insurance Services (12%).

Desta forma, podemos concluir que apesar das mulheres terem mais espaço e mais voz no mundo do trabalho, a verdade é que os passos dados para a diminuição das diferenças entre os géneros ainda deixam muito a desejar, principalmente no pós pandemia. A verdadeira igualdade de género, acontece quando a diferença entre estes dois grupos é inexistente e as empresas adotam fortemente as suas ações de igualdade e diversidade. 

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