Esta é a nossa segunda entrevista para a campanha "A Magia do Contact Center", dedicada a desmistificar os estereótipos que se atribuem à área do apoio ao cliente e com o propósito de demonstrar o verdadeiro potencial de carreira que os empregos em Contact Ceters têm para oferecer.

Desta vez entrevistamos Miguel Lobato, Team Supervisor (Supervisor de Equipa), que nos forneceu respostas diretas e interessantes às perguntas que lhe colocamos sobre o universo dinâmico dos Contact Centers. 

A entrevista oferece uma visão autêntica, revelando os desafios enfrentados e as competências adquiridas ao longo de uma carreira marcada pela resiliência e pelo crescimento pessoal. Através das palavras do Miguel, vamos explorar não apenas a carreira em Contact Center, mas também o espírito perseverante necessário para alcançar o sucesso num ambiente exigente e gratificante.

prevenção de ambientes de trabalho tóxicos.
prevenção de ambientes de trabalho tóxicos.

1. o que o motivou a escolher a sua carreira?

Decidi juntar-me à Randstad quando fiquei desempregado e por aconselhamento de um familiar, que é colaborador num dos Call Centers há alguns anos.

2. quais são os 3 aspetos mais desafiantes de trabalhar num contact center?

Controlo emocional; organização, de modo a que os objetivos sejam cumpridos; gestão de várias tarefas enquanto, ao mesmo tempo, tentamos manter o foco no cliente.

3. como lida com a componente emocional que esta posição pode trazer?

De um modo geral bastante bem, utilizando algumas técnicas como pausas regulares para manter o foco nos objetivos, bem como atividades fora do horário de trabalho para que consiga descontrair.

4. como foi o seu percurso profissional até hoje?

Comecei a trabalhar com 18 anos num café/restaurante enquanto terminava o 12º ano em horário noturno. Já quase com 20 anos estive, durante 2 anos, num projeto sazonal de tratamento de documentação histórica, desempenhando o papel de controlo de qualidade sobre microfilmagem e digitalização.

Quando o projeto terminou tive um novo emprego nos CTT, onde estive também cerca de 2 anos em horário repartido. No período da manhã fazia correspondência empresarial e entregas ao domicílio, e, da parte da tarde/noite fazia exportação e elaborava relatórios diários de produtividade.

Foi então que decidi sair e juntar-me a algo relacionado com tecnologia e ingressei no projeto NOS Empresas onde estive aproximadamente 6 meses até que troquei de operação, onde iniciei o percurso de assistente da moey!, em Março de 2019. Cerca de 8/9 meses depois, tornei-me team leader e até à data mantenho-me na mesma função.

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5. quais competências, que não possuía antes, desenvolveu ao trabalhar no contact center?

Tornei-me mais empático e muito mais organizado.

6. quais foram os principais desafios que enfrentou ao longo da sua carreira e como os superou?

A falta de grau académico é o principal problema para os objetivos que tenho. Devido a esta situação, tenho sempre de manter o foco mais elevado que qualquer outro, ser ambicioso, e saber que trabalho árduo é a melhor opção que tenho para ultrapassar qualquer barreira.

7. que conselho gostaria de dar para quem está a começar a carreira num contact center?

Manter o foco nos objetivos pessoais e não desistir à primeira contrariedade. 

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Tornei-me mais empático e muito mais organizado.

Esperamos que a experiência compartilhada pelo Miguel Lobato tenha oferecido insights relevantes para quem já começou, irá começar ou pondera começar a sua trajetória no mundo do apoio ao cliente, especialmente em contexto de Contact Center. Ao destacar a necessidade de controlo emocional, organização e foco nos objetivos, ele reforça que a resiliência e a ambição são pilares para superar desafios. A sua orientação é clara: manter-se firme diante das adversidades, nunca desistir e tentar alcançar, com determinação, os seus objetivos pessoais, rumo ao sucesso neste setor.

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miguel lobato

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