A transforma&ccedil;&atilde;o digital da economia global est&aacute; a levar &agrave; r&aacute;pida desindustrializa&ccedil;&atilde;o e polariza&ccedil;&atilde;o do emprego nos pa&iacute;ses da OCDE. Esta &eacute; uma das conclus&otilde;es do relat&oacute;rio Flexibility@work 2016 &ndash; o futuro do trabalho na era digital: evid&ecirc;ncias dos pa&iacute;ses da OCDE, elaborado pela Randstad em conjunto com a Universidade de Utrecht e a Universidade de Leuven e que foi apresentado esta segunda-feira em Lisboa pelo CEO da Randstad Portugal, Jos&eacute; Miguel Leonardo.<br />
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O estudo revela que a polariza&ccedil;&atilde;o est&aacute; a crescer &agrave; medida que o n&uacute;mero de trabalhos com sal&aacute;rios muito altos e baixos cresce em detrimento do sal&aacute;rio m&eacute;dio, que est&aacute; a diminuir. Uma raz&atilde;o cr&iacute;tica para esta tend&ecirc;ncia &eacute; o efeito da automatiza&ccedil;&atilde;o, da robotiza&ccedil;&atilde;o e do outsourcing de muitos empregos. A necessidade de perfis STEM (Science, Technology, Engineering and Maths) vai ainda aumentar mais essa polariza&ccedil;&atilde;o. &Agrave; medida que forem criados mais empregos altamente qualificados para suportar os produtos digitais e a tecnologia, vai acontecer um aumento proporcional de emprego com baixas qualifica&ccedil;&otilde;es. Na verdade, os investigadores revelam que para cada trabalho altamente qualificado que &eacute; criado, s&atilde;o criados entre 2.5 a 4.4 trabalhos adicionais.<br />
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&ldquo;O futuro do trabalho exige uma mudan&ccedil;a sist&eacute;mica na educa&ccedil;&atilde;o e forma&ccedil;&atilde;o, uma vez que as necessidades do neg&oacute;cio s&atilde;o redesenhadas continuamente pela tecnologia, criando lacunas de compet&ecirc;ncias que as pessoas ter&atilde;o de enfrentar&rdquo; afirma Jos&eacute; Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal, &ldquo;as empresas de recursos humanos t&ecirc;m de acompanhar este processo de transforma&ccedil;&atilde;o para garantir o reequil&iacute;brio do mundo do trabalho com este revolu&ccedil;&atilde;o digital&rdquo;.<br />
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Em linha com as tend&ecirc;ncias apontadas no estudo, a Randstad aproveitou o momento para apresentar a iniciativa &ldquo;Queres mudar o mundo do trabalho #INOVA&Ccedil;&Atilde;O&rdquo;, para a qual procura ideias, projetos, start-ups e mesmo empresas que fa&ccedil;am a diferen&ccedil;a no setor dos recursos humanos. O objetivo da iniciativa &eacute; encontrar projetos que possam ser incubados na Randstad e, assim, acelerarem para o mercado, demonstrando que a tecnologia pode transformar o mundo do trabalho. A empresa n&atilde;o tem um valor dispon&iacute;vel para esta a&ccedil;&atilde;o, e est&aacute; disposta a contribuir n&atilde;o apenas com o seu conheciment e suporte humano/tecnol&oacute;gico, como tamb&eacute;m a investir financeiramente. Uma estrat&eacute;gia enquadrada com a iniciativa mundial Randstad Innovation Fund, que j&aacute; investiu em mais de 10 projetos em todo o mundo.<br />
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