No mundo empresarial, as crises não são apenas momentos de dificuldade: também podem ser oportunidades para a reinvenção. A pandemia de COVID-19 foi uma das provas mais duras que as organizações tiveram de enfrentar nos últimos anos. No entanto, histórias como a da Dott, que mais tarde se integrou na Worten, mostram que, com visão, inovação e sobretudo com o talento certo, é possível sair mais forte.

De start-up digital a protagonista do e-commerce

A Dott nasceu em 2018 como um marketplace 100% português com um objetivo claro: oferecer um espaço onde consumidores e pequenas empresas pudessem encontrar-se no ambiente digital.

O projeto cresceu rapidamente e, em apenas um ano, já reunia centenas de vendedores e milhões de produtos disponíveis na plataforma. Tudo apontava para um futuro promissor, mas no início de 2020 o cenário mudou por completo: chegou a pandemia.

O desafio da pandemia: quando o talento faz a diferença

O confinamento fechou milhares de lojas físicas e obrigou a acelerar a digitalização das empresas. Para a Dott, o desafio foi enorme, mas também foi o momento em que a sua equipa humana se tornou no maior ativo.

  • Adaptação rápida: as equipas da Dott criaram soluções para que pequenos negócios pudessem vender online sem comissões, apoiando assim a economia local.
  • Inovação constante: surgiram iniciativas especiais para integrar produtores regionais e setores tradicionalmente pouco digitalizados.
  • Gestão ágil do talento: a liderança apostou na flexibilidade e na colaboração, permitindo que a equipa trabalhasse de forma coesa apesar do contexto incerto.

A pandemia revelou algo fundamental: o talento é o motor que permite a uma empresa não só sobreviver, mas também crescer num ambiente adverso.

A integração na Worten: uma nova etapa

Em 2022, a Dott foi adquirida pela Worten, o que representou um salto qualitativo. Para além da integração tecnológica e do catálogo, a operação teve um componente humano decisivo: a incorporação de dezenas de profissionais especializados no digital na equipa da Worten.

Este movimento mostra como o valor de uma empresa não reside apenas nos seus ativos tecnológicos ou na sua carteira de clientes, mas também no capital humano que a impulsiona.

Lições para as empresas e para o mercado de trabalho

O caso Dott-Worten deixa aprendizagens muito relevantes para as organizações que hoje procuram crescer num mercado em constante mudança:

  1. A resiliência começa nas pessoas. A capacidade de uma equipa se adaptar e aprender rapidamente é o fator-chave em tempos de crise.
  2. O talento digital é estratégico. A pandemia acelerou a procura de perfis especializados em e-commerce, tecnologia, logística e atendimento ao cliente digital.
  3. A cultura organizacional é determinante. Promover colaboração, flexibilidade e um propósito comum foi o que permitiu à Dott superar a incerteza.
  4. A transformação é contínua. O que começou como uma start-up hoje faz parte de um marketplace líder, mostrando que a evolução é possível graças à combinação entre visão empresarial e talento humano.

Randstad e o futuro do talento

Na Randstad acreditamos que as empresas que conseguem prosperar em tempos de mudança são aquelas que colocam as pessoas no centro da sua estratégia, colocam as pessoas no centro da sua estratégia. A história da Dott é um exemplo de como a gestão adequada do talento não só ajuda a ultrapassar uma crise, mas também abre caminho para um crescimento sustentável.

Porque, no final, a tecnologia pode ser o veículo, mas são as pessoas que verdadeiramente conduzem a mudança.

A jornada da Dott até à sua integração na Worten transmite uma mensagem clara às organizações: investir em talento é a melhor forma de estar preparado para qualquer adversidade e investir em talento é a melhor forma de estar preparado para qualquer adversidade.

entrevista a
Dott
Dott

Sílvia Duarte

chief happiness officer dott