<p>&bull;TAP, Delta Caf&eacute;s e Nestl&eacute; eleitas empresas mais atrativas para trabalhar em Portugal<br />
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&bull; Tecnologias de informa&ccedil;&atilde;o e consultoria, sa&uacute;de e turismo, hotelaria e lazer s&atilde;o os setores mais apetec&iacute;veis para trabalhar<br />
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&bull; Mais de 7 mil portugueses em idade ativa participaram no maior estudo independente de employer branding que chegou este ano ao pa&iacute;s<br />
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Na hora de ponderar uma mudan&ccedil;a de emprego, os portugueses pesam o sal&aacute;rio, a seguran&ccedil;a laboral e as oportunidades de progress&atilde;o na carreira como fatores mais importantes para a tomada de decis&atilde;o. A conclus&atilde;o &eacute; do &ldquo;Randstad Award&rdquo;, um estudo da iniciativa da empresa de Recursos Humanos, desenvolvido pelo ICMA Group e mede a atratividade das empresas de acordo com a perce&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o ativa, cujos resultados foram conhecidos esta quinta-feira &agrave; noite.<br />
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Segundo o estudo, que chega pela primeira vez a Portugal, 71% dos inquiridos identificam o sal&aacute;rio como o fator mais importante no momento de procurar um novo emprego, seguido pela busca de um emprego est&aacute;vel e seguro (59%) e oportunidades de progress&atilde;o na carreira (52%). Em sentido contr&aacute;rio, como fatores menos valorizados pelos inquiridos, est&atilde;o fatores como a flexibilidade e a gest&atilde;o forte, crit&eacute;rios que foram identificados como mais relevantes por menos de quinto do total da amostra.<br />
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Cruzando vari&aacute;veis demogr&aacute;ficas na an&aacute;lise dos resultados constata-se diferentes motiva&ccedil;&otilde;es segundo o g&eacute;nero, o grupo et&aacute;rio e o n&iacute;vel de educa&ccedil;&atilde;o. Enquanto as mulheres valorizam mais a seguran&ccedil;a laboral, o ambiente de trabalho, o equil&iacute;brio entre vida profissional e pessoal, flexibilidade e empregos interessantes, os homens est&atilde;o mais abertos a oportunidades de carreira globais, sa&uacute;de financeira, experi&ecirc;ncia, gest&atilde;o forte e inova&ccedil;&atilde;o.<br />
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Os grupos et&aacute;rios mais jovens est&atilde;o mais orientados para o refor&ccedil;o de experi&ecirc;ncia, o conte&uacute;do do trabalho, a flexibilidade e oportunidades de carreira a n&iacute;vel global. A popula&ccedil;&atilde;o ativa com idade entre 25 e 44 anos valoriza mais a seguran&ccedil;a laboral e a carreira. Acima dos 45 anos a estabilidade financeira e a gest&atilde;o forte s&atilde;o os crit&eacute;rios mais valorizados.</p>
<p>Os inquiridos com habilita&ccedil;&otilde;es liter&aacute;rias mais elevadas est&atilde;o mais interessados na busca de oportunidades de carreira a n&iacute;vel global, o equil&iacute;brio entre a vida profissional e pessoal e as caracter&iacute;sticas da fun&ccedil;&atilde;o. A popula&ccedil;&atilde;o com menos habilita&ccedil;&otilde;es valoriza mais o ambiente de trabalho, a estabilidade financeira e a qualidade dos produtos ou servi&ccedil;os.<br />
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O &ldquo;Randstad Award&rdquo; revela uma diferen&ccedil;a entre os fatores valorizados pelos trabalhadores e os crit&eacute;rios mais relevantes para os empregadores. Do lado das empresas, os atributos mais valorizados s&atilde;o a gest&atilde;o forte, a sa&uacute;de financeira da empresa e a forma&ccedil;&atilde;o. As oportunidades de progress&atilde;o na carreira, a estabilidade laboral e o sal&aacute;rio e benef&iacute;cios s&atilde;o os crit&eacute;rios mais valorizados pelos candidatos, n&atilde;o sendo, no entanto, crit&eacute;rios priorit&aacute;rios nas estrat&eacute;gias das empresas.<br />
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Estes resultados revelam que as empresas t&ecirc;m necessidade de rever a sua abordagem ao mercado, havendo a necessidade de perceber o que os candidatos procuram e de refor&ccedil;ar as prioridades de talento que se procuram no mercado de trabalho.<br />
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<strong>Estudo cruza atratividade laboral com awareness das marcas<br />
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O &ldquo;Randstad Award&rdquo; revela que a notoriedade das marcas n&atilde;o se reflete automaticamente na atratividade percecionada pela popula&ccedil;&atilde;o ativa portuguesa. O estudo mostra que empresas com notoriedade elevada e atratividade alta s&atilde;o players dominantes, com capacidade para escolher os trabalhadores mais motivados e melhor qualificados. J&aacute; as organiza&ccedil;&otilde;es com menor awareness e elevada atratividade atuam fundamentalmente em nichos de mercado, apresentam margem de crescimento e t&ecirc;m uma escolha limitada entre empregados muito bem qualificados e altamente motivados.<br />
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O Top-20 das empresas mais atrativas para trabalhar em Portugal &eacute; liderado pela TAP (67,21%), seguido pela Delta Caf&eacute;s (66,03%) e pela Nestl&eacute; (64,19%). J&aacute; no que se refere ao Top-20 das empresas mais conhecidas a lideran&ccedil;a cabe &agrave;s multinacionais, mas nem todas aparecem com o mesmo destaque na atractividade para trabalhar.<br />
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&ldquo;N&atilde;o deixa de haver uma rela&ccedil;&atilde;o entre o awareness e a atractividade para trabalhar, mas o que este estudo nos demonstra &eacute; que este reconhecimento de marca por vezes n&atilde;o tem uma identidade quanto &agrave; proposta de valor para o colaborador desta mesma marca, o que poder&aacute; ser interessante para definir a estrat&eacute;gia de capta&ccedil;&atilde;o e reten&ccedil;&atilde;o de talento para as organiza&ccedil;&otilde;es&rdquo; afirma Jos&eacute; Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal.<br />
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No Top 20 das empresas com maior atractividade, a cerim&oacute;nia do Randstad Award tamb&eacute;m reconheceu as empresas que se distinguiram em determinadas categorias: a EDP nas categorias de sa&uacute;de financeira, equil&iacute;brio trabalho-vida pessoal e sustentabilidade social e ambiental; a Fnac Portugal pelo ambiente de trabalho agrad&aacute;vel e a Galp Energia pela seguran&ccedil;a de trabalho a longo prazo, oportunidades de carreira e sal&aacute;rios e benef&iacute;cios. J&aacute; a Novabase foi reconhecida pela qualidade da forma&ccedil;&atilde;o e a RTP pelo conte&uacute;do de trabalho interessante.<br />
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No que se refere a atratividade global a Nestl&eacute; Portugal ocupa o terceiro lugar seguida da Delta Caf&eacute;s. A TAP &eacute; identificada como empresa mais atractiva e analisando por crit&eacute;rios demogr&aacute;ficos &eacute; percepcionada de forma mais positiva pelo sexo masculino enquanto que na Nestl&eacute; o destaque vai para o sexo feminino. Por escal&otilde;es et&aacute;rios, a TAP &eacute; eleita pelos inquiridos entre os 18 e 24 anos e 45 e 65 anos, enquanto a Delta Caf&eacute;s &eacute; escolhida pelos inquiridos entre os 25 e os 44 anos. Os inquiridos com ensino secund&aacute;rio ou forma&ccedil;&atilde;o inferior percepcionam a Delta Caf&eacute;s como mais atractiva, enquanto os licenciados escolhem a TAP. Os inquiridos com mestrado ou forma&ccedil;&atilde;o superior apontam a Nestl&eacute; como empresa mais atrativa.<br />
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<strong>TI e consultoria, sa&uacute;de e turismo, hotelaria e lazer entre os setores mais atrativos para trablhar em Portugal<br />
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Os inquiridos do &ldquo;Randstad Award&rdquo; apontam como &aacute;reas mais atrativas para trabalhar as tecnologias da informa&ccedil;&atilde;o e consultoria (51,06%), a sa&uacute;de (49,21%) e o setor do turismo, hotelaria e lazer (47,97%). Destaque ainda para as &aacute;reas da energia, ambiente e recursos naturais (44,90%), setor autom&oacute;vel (41,70%) e telecomunica&ccedil;&otilde;es (40,86%).<br />
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O setor das tecnologias da informa&ccedil;&atilde;o e consultoria praticamente monopoliza o top-3 dos setores mais atrativos para trabalhar segundo os crit&eacute;rios mais valorizados pela popula&ccedil;&atilde;o ativa. Apenas para os crit&eacute;rios ambiente de trabalho e responsabilidade social e ambiental &eacute; que o setor da sa&uacute;de ocupa a primeira posi&ccedil;&atilde;o.<br />
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Cruzando crit&eacute;rios socio-demogr&aacute;ficos, os inquiridos do sexo masculino t&ecirc; maior atra&ccedil;&atilde;o pelo sector das TI e consultoria enquanto turismo, hotelaria e lazer &eacute; o setor escolhido pelo sexo feminino. Por grupos et&aacute;rios, o grupo entre os 18 e 24 anos opta pelo setor do retalho, enquanto os grupos 25 &ndash; 44 anos e 45 &ndash; 65 anos selecionam as novas tecnologias. Igual tend&ecirc;ncia verifica-se junto dos inquiridos com ensino secund&aacute;rio ou forma&ccedil;&atilde;o inferior e licenciados, que escolhem as Ti, enquanto as pessoas com mestrado ou forma&ccedil;&atilde;o superior identificam o setor da sa&uacute;de.&nbsp;<br />
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Analisando por &aacute;rea geogr&aacute;fica dos inquiridos, verifica-se que as tecnologias da informa&ccedil;&atilde;o e consultoria s&atilde;o apontadas como setor mais atrativo no Norte, Centro, Algarve, A&ccedil;ores e Madeira. Na regi&atilde;o de Lisboa &eacute; escolhido o setor da sa&uacute;de e no Alentejo os inquiridos selecionam o setor da energia, ambiente e recursos naturais.<br />
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<strong>Ficha t&eacute;cnica do Randstad Award 2016<br />
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- 7 262 potenciais trabalhadores inquiridos, dos quais 3 756 mulheres e 3 506 homens, com idades entre 18 e 65 anos.<br />
- Respostas baseadas na perce&ccedil;&atilde;o dos inquiridos em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s 157 maiores empregadores em Portugal (excetuando empresas p&uacute;blicas que n&atilde;o atuem em mercado em ambiente concorrencial)<br />
- Entrevistas realizadas online entre setembro e dezembro de 2015&nbsp;<br />
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<strong>Sobre o &ldquo;Randstad Award&rdquo;<br />
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O &ldquo;Randstad Award&rdquo; &eacute; o maior estudo independente de employer branding, desenvolvido junto da popula&ccedil;&atilde;o ativa, promovido pela Randstad h&aacute; mais de 15 anos em 25 pa&iacute;ses e que chega a Portugal este ano.&nbsp;<br />
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Mais do que um ranking ou uma elei&ccedil;&atilde;o, o &ldquo;Randstad Award&rdquo; identifica as empresas que mais capacidade de atra&ccedil;&atilde;o conseguem exercer sobre o mercado de trabalho, tendo em conta crit&eacute;rios de recursos humanos como sal&aacute;rio, equil&iacute;brio entre a vida pessoal e profissional, oportunidades de carreira, forma&ccedil;&atilde;o, entre outros. &nbsp;</p>