Presente em cerca de 26 países, o Randstad Employer Brand Research voltou este ano a analisar os fatores de atratividade a ter em conta quando chega a altura de escolher uma empresa para trabalhar, assim como os setores de eleição para quem procura emprego.

Posicionado como um estudo independente, compreensivo e muito abrangente de employer branding, tem a capacidade de identificar os empregadores mais atrativos e projetar as tendências no mercado laboral em todo o mundo.

A tendência global no que toca aos principais critérios de atratividade para trabalhar mantém-se como seria de esperar, fruto da constante mudança no mercado mas sobretudo com o aumento do nível de vida, onde a vertente remuneração continua a constituir a preocupação maior de quem procura emprego.

Esta tendência altera-se se segmentarmos a análise e focarmos apenas as respostas do sexo feminino e da geração millenials. Ambos consideram que mais importante do que ter um bom salário e segurança no trabalho prevalece a possibilidade de ter um bom ambiente de trabalho e a capacidade de conseguirem o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal.

Nos setores mais atrativos, a confirmação do atual momento de transformação digital e tecnológico a que assistimos globalmente reflete-se na principal preferência de área para trabalhar, seguido de muito perto por outra ciência emergente. Se olharmos para Portugal o cenário é igual, com exceção para o setor do Turismo que surge em 3º lugar, ao invés do cenário global onde surge a indústria automóvel nesta posição.

A tecnologia volta a estar em destaque, quando questionada a crescente utilização de automatismos em muitas áreas onde o trabalho sempre foi desempenhado por pessoas. 60% dos inquiridos consideram positiva esta nova abordagem já que permitirá que maior disponibilidade para novos desafios, abandonando as tarefas rotineiras que consomem mais tempo.

Mais do que um ranking ou uma eleição, o "Randstad Employer Brand Research 2017" pretende fornecer insights sobre as perceções de potenciais colaboradores, tendo em conta as preferências em relação a uma certa indústria ou empresa e as motivações individuais no que toca ao processo de procurar emprego ou a manter-se no mesmo.