Num mercado de trabalho cada vez mais competitivo, o setor da engenharia é um dos mais fustigados pela oferta de licenciados nas mais diversas áreas e a fraca oferta de vagas de emprego, condizentes com as condições salariais e de estabilidade que um engenheiro espera quando termina a sua formação e se inicia no mercado de trabalho.

A solução encontrada é muitas vezes a pior de todas, a emigração. Não será de todo justo pedir a alguém que estudou durante 5 anos, numa área das mais exigentes de formação, que quer trabalhar no seu país de origem que emigre e deixe toda a sua vida para trás.

É o que acontece em muitas situações e Portugal cada vez mais se vê privado de bons profissionais e técnicos que vêm o seu contributo vedado por esta fase menos positiva do mercado de trabalho. E não se avistam melhoras neste cenário.

É cada vez mais importante existir a oportunidade de aproveitamento de competências já existentes em áreas mais técnicas e dar-lhes um novo formato e um novo rumo. O mercado cada vez mais o exige fruto da constante variação de tendências e ofertas.

A possibilidade de alguém se reconverter profissionalmente numa faixa etária próxima dos 30 anos, que tem a carreira estagnada e que não consegue progredir com a velocidade que desejaria é possível graças a projectos como o IT Lab, um projecto desenvolvido pela Randstad em parceria com a IT Up a pensar em licenciados em matemática e engenharia que por uma razão ou por outra nunca conseguiram um emprego estável na sua área.

Trata-se de um projecto que reconverte as competências que estes perfis já possuem da formação em capacidades de Programação em Outsystems. Durante 3 meses estas pessoas recebem uma formação exaustiva e no final são propostos a uma exame final de certificação onde mediante a sua classificação têm assegurado um ano de contrato de trabalho, com possibilidade de serem integrados na empresa onde estão.

A entrar na sua quarta edição, este é um projeto que tem tido um sucesso tremendo. Na edição de 2016 existiu uma taxa de sucesso de 100% na conclusão do curso o que reflete bem qualidade e o aproveitamento que todos os formandos que frequentam este curso retiram do mesmo.



Numa altura em que a Randstad passa por um processo de reposicionamento da marca, onde se pretende que mais do que uma empresa “Tech” seja uma empresa “Touch” este é um projeto que faz todo o sentido e que demonstra bem esta transformação pretendida para a organização.

Queremos ser uma empresa que se preocupa com todos aqueles que nos procuram, quer sejam os que conseguem um emprego connosco ou que por alguma razão não ficaram com a oferta. Os nossos candidatos e clientes devem ver em nós um parceiro na sua carreira profissional, que contam sempre e sabem que estamos lá quando precisam. Sobretudo queremos contribuir positivamente para a vida das pessoas e orgulharmo-nos disso.

São casos como o da Ana Cândido, formanda da Academia Outsystems em 2016, que nos fazem continuar a investir em projetos semelhantes a estes, que mudam a vida das pessoas.

“Entrei na Academia de Outsystems da IT Up/Randstad com o sentimento de alguém que procura uma oportunidade e ainda não a encontrou. Depois de um curso de 5 anos com alta classificação, nada faria prever a dificuldade de encontrar emprego. Em Abril de 2016 entrei para a Academia e a minha vida mudou. Não foi um percurso fácil, porque mudar de área é um

grande desafio, mas consegui!”

Outra das grandes vantagens que o IT Lab proporciona a todos aqueles que o frequentem e terminem com sucesso é um contrato de trabalho por um ano em grandes empresas multinacionais. A Ana não foi excepção. “Hoje pertenço a uma das grande consultoras a trabalhar em Portugal, a KPMG, e tenho grandes perspectivas de carreira e o resultado do meu esforço e empenho é valorizado no dia-a- dia. Entrar para a Academia e aprender Outsystems foi sem dúvida um grande acontecimento na minha vida!”

Sempre na busca de novas soluções que permitam manter a liderança do mercado, a Randstad cimenta desta forma o papel que a inovação tem vindo a representar no seu negócio, assim como a aproximação ao novo paradigma “Tech and Touch”.

“Enquanto líder no mercado dos recursos humanos, a Randstad encontrou neste projeto uma oportunidade de reconversão de competências numa área de atuação com elevada procura por parte das organizações, permitindo desta forma a valorização destes profissionais” refere José Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal.