Os líderes empresariais são os mais admirados pelos cidadãos e, entre eles, as mulheres são as que mais se destacam.

Esta é a conclusão da terceira edição do Ketchum Leadership Communication Monitor, resultante de um inquérito realizado a mais de 6.500 pessoas em todo o mundo. 

O relatório estuda a percepção que os cidadãos possuem sobre os líderes empresariais, políticos, figuras sociais e de organizações sindicais.

Os líderes empresariais são os mais admirados, ainda que apenas 29% dos inquiridos afirmem admirá-los. No outro lado da balança, 70% afirmam sentir-se defraudados pelos líderes políticos que não cumpriram as suas expectativas.

Dos sete traços de liderança efectiva estudada, mais de metade dos inquiridos considera que as mulheres têm um melhor desempenho em quatro deles: liderar através do exemplo, comunicar de forma aberta e transparente, admitir erros e aproveitar o melhor das outras pessoas. Isto é, os temas relacionados com a comunicação e com a colaboração.

Na gestão da crise, os resultados dos homens e mulheres são muito semelhantes (48% considera que os homens a gerem melhor e 52%, as mulheres).

O estudo também detecta que, de forma geral, os cidadãos entendem que os líderes que ostentam o poder não são eficientes (78% dos inquiridos assim o acredita) e, assim, consideram que assumem a sua responsabilidade perante uma crise (87%).

Para além disso, apenas 15% dos inquiridos acredita que esta situação melhorará no próximo ano.

No que toca à incidência do líder sobre os resultados das organizações, o estudo mostra que os cidadãos tendem mais a castigá-la devido a uma percepção negativa dos seus líderes (61% dos inquiridos afirmam ter castigado uma empresa no último ano) do que a premiá-las com uma percepção positiva (52% iniciou ou assegurou a sua relação com a empresa com base nele).

 

Este artigo foi publicado pela primeira vez em: www.randstad.es