Com o ano a terminar, as empresas focam os seus esforços em planear o próximo ano, nos orçamentos, nas estratégias e claro nas pessoas certas para as porem em prática. 

A necessidade de contratação de talentos especializados e qualificados é, sem dúvida, um dos grandes desafios num contexto de elevada escassez de talento. Acreditamos que a guerra pelo talento não pode continuar a ser travada apenas no salário.

case study
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Segundo dados do workmonitor isso é especialmente verdadeiro para aqueles com menos de 35 anos, com a maioria a afirmar que desistiria de trabalhar se o seu emprego os impedisse de aproveitar a vida. A maioria dos entrevistados em todas as faixas etárias também disse que sua vida pessoal é mais importante do que sua vida profissional. A felicidade no trabalho é prioridade para muitas pessoas na era pós-pandemia: elas querem que seus valores sejam refletidos na missão da sua empresa e dos seus líderes. 

A flexibilidade de trabalho é esperada, e a maioria deseja igualmente acesso a formação e desenvolvimento profissional. Não é também de surpreender que a geração Z e a geração Millennials sejam as que lideram esta exigência.

Fenómenos como a “great resignation” ou “quiet quitting” são assim resultado de como, cada vez mais, as exigências são hoje distintas do que eram antes da pandemia. As pessoas mudaram e com elas também as organizações. Hoje é urgente que se olhe para o salário emocional, como parte integrante da estratégia das empresas.

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Outra importante dimensão é a da diversidade e inclusão. Os estudos indicam que cada vez mais os profissionais estão preocupados com o tema da diversidade e inclusão e da forma como as empresas incorporam este tema na sua estratégia. Por exemplo, segundo o workmonitor, 51% dos inquiridos não aceitaria um emprego se a empresa não tivesse uma estratégia para promover a diversidade e inclusão. Esta é uma preocupação sobretudo nas gerações mais jovens: metade dos Millennials (48%) e da Geração Z (49%) afirma que não aceitaria um  emprego que não estivesse alinhado com seus valores sociais e ambientais.

O Employer Branding é assim mais importante do que nunca, e as empresas devem revisitar as suas estratégias de atração e retenção de talento para combater a desafiante escassez de perfis qualificados. Envolver os colaboradores com um propósito comum, revisitar formas de trabalho e flexibilidade, incentivar e proporcionar formação contínua e um bom ambiente de trabalho são hoje um “must have” para as organizações.

 

As empresas devem assim colocar as pessoas no centro das suas decisões, para atraírem e reterem os melhores talentos e fazer face aos desafios de 2023!

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isabel roseiro

marketing & communications director, randstad portugal