<p>&bull; Microsoft, Delta Caf&eacute;s e TAP eleitas empresas mais atrativas para trabalhar em Portugal<br />
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&bull; Sa&uacute;de, TI e consultoria e turismo, hotelaria e lazer s&atilde;o os setores com maior atratividade laboral<br />
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&bull; Retalho &eacute; o sector mais reconhecido em termos de marcas/empresas mas o menos atrativo para trabalhar<br />
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&bull; Perfis ligados &agrave; engenharia e &agrave;s TI revelam expetativas distintas na avalia&ccedil;&atilde;o da atratividade laboral<br />
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No momento de encontrar um novo rumo na sua carreira profissional a popula&ccedil;&atilde;o portuguesa valoriza aspetos como a seguran&ccedil;a no trabalho a longo prazo, equil&iacute;brio entre o trabalho e a vida pessoal e ambiente de trabalho agrad&aacute;vel. Esta &eacute; a conclus&atilde;o do &ldquo;Randstad Employer Brand Award 2017&rdquo;, o maior estudo independente de employer branding promovido pela Randstad com o TNS Group, que mede a atratividade das empresas de acordo com a perce&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o ativa.<br />
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O estudo sublinha a discrep&acirc;ncia existente entre o que os Portugueses mais valorizam na decis&atilde;o de mudar de trabalho e a percep&ccedil;&atilde;o de quais os factores em que as empresas est&atilde;o melhor classificadas. Enquanto a popula&ccedil;&atilde;o ativa aponta como crit&eacute;rios mais relevantes a seguran&ccedil;a no trabalho, um bom equil&iacute;brio entre a vida profissional e a vida pessoal e um ambiente de trabalho agrad&aacute;vel, as empresas s&atilde;o melhor classificadas nos crit&eacute;rios de sa&uacute;de financeira, reputa&ccedil;&atilde;o positiva e no uso de tecnologias recentes. &ldquo;Este gap de perce&ccedil;&atilde;o significa que as empresas desenvolvem as suas estrat&eacute;gias de employer branding focadas em crit&eacute;rios que n&atilde;o s&atilde;o os mais importantes para os portugueses, aumentando a dificuldade de atra&ccedil;&atilde;o de talento&rdquo; explica Jos&eacute; Miguel Leonardo, CEO da Randstad Portugal.<br />
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Este ano a Randstad optou por retirar o sal&aacute;rio e benef&iacute;cios enquanto proposta de valor por considerar que este &eacute; sempre tido em considera&ccedil;&atilde;o, ou seja, &eacute; um fator &ldquo;higi&eacute;nico&rdquo; da rela&ccedil;&atilde;o laboral. &nbsp;<br />
Jos&eacute; Miguel Leonardo refor&ccedil;a a import&acirc;ncia dos insights do estudo desenvolvido, referindo que o &ldquo;Randstad Employer Brand Award&rdquo; vem demonstrar uma vez mais a necessidade que as empresas t&ecirc;m de adequar as suas estrat&eacute;gias de recursos humanos e estarem atentas &agrave; forma como s&atilde;o percecionadas no mercado de trabalho. &ldquo;Ser uma marca de grande consumo ou com uma elevada notoriedade comercial pode n&atilde;o bastar para ter sucesso na capta&ccedil;&atilde;o dos melhores e mais qualificados profissionais. Os resultados do estudo mostram a import&acirc;ncia de encontrar um caminho coerente que alie essa visibilidade p&uacute;blica com uma proposta de valor interessante para o colaborador, que n&atilde;o se centra apenas nas quest&otilde;es salariais mas cada vez mais na conjuga&ccedil;&atilde;o de fatores como o ambiente de trabalho, nos desafios lan&ccedil;ados diariamente e no equil&iacute;brio entre trabalho e a vida pessoal&rdquo;, conclui Jos&eacute; Miguel Leonardo. &nbsp;<br />
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<strong>Microsoft sucede &agrave; TAP como a empresa mais atrativa para trabalhar em Portugal<br />
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Microsoft, Delta Caf&eacute;s e TAP &ndash; Transportes A&eacute;rea Portugueses formam o top-3 das empresas mais atrativas para trabalhar em Portugal. Este ano o ranking tem um novo l&iacute;der, com a Microsoft (83,11%) a suceder &agrave; TAP como empresa nacional mais atrativa. A Delta Caf&eacute;s (69,40%) manteve o 2.&ordm; lugar conquistado na edi&ccedil;&atilde;o de 2016 e a TAP (69,25%) fecha o p&oacute;dio.&nbsp;<br />
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O Top-20 das empresas consideradas mais atrativas para trabalhar integra ainda a Nestl&eacute;, The Navigator Company, RTP, Hovione Farmac&ecirc;utica, ANA &ndash; Aeroportos de Portugal, Nokia, Bosch Termotecnologia, Banco de Portugal, Volkswagen Autoeuropa, Pestana Hotel Group, Fujitsu Technology Solutions, CTT, EDP &ndash; Energia, Luz Sa&uacute;de e Sumol+Compal.<br />
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Entre as 20 empresas mais atrativas para os portugueses, o estudo tamb&eacute;m reconheceu as empresas que se distinguiram nos principais crit&eacute;rios:<br />
- Nestl&eacute; nas categorias &ldquo;Sa&uacute;de financeira&rdquo; e &ldquo;Reputa&ccedil;&atilde;o&rdquo;;&nbsp;<br />
- Banco de Portugal em &ldquo;Seguran&ccedil;a no trabalho&rdquo;;&nbsp;<br />
- Hovione Farmaci&ecirc;ncia nas categorias &ldquo;Progress&atilde;o na carreira&rdquo; e &ldquo;Trabalho estimulante&rdquo;;&nbsp;<br />
- EDP &ndash; Energia na categoria &ldquo;Ambiental e socialmente respons&aacute;vel&rdquo;;&nbsp;<br />
- The Navigator Company nas categorias &ldquo;Ambiente de trabalho&rdquo; e &ldquo;Equil&iacute;brio trabalho &ndash; vida pessoal&rdquo; e;<br />
- Siemens na categoria &ldquo;Utiliza&ccedil;&atilde;o de tecnologia recente&rdquo;.&nbsp;<br />
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<strong>Awareness e atratividade laboral ditam a prefer&ecirc;ncia nos setores<br />
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Cruzando as vari&aacute;veis conhecimento de marca (awareness) e atratividade constata-se que continua a haver uma diferencia&ccedil;&atilde;o entre estes dois fatores. O setor com maior atratividade para trabalhar &eacute; o da sa&uacute;de, que representa a primeira escolha para 62% dos portugueses, seguido pelo setor de TI e consultoria (56%) e pelo turismo, hotelaria e lazer (53%). No ano passado estes tamb&eacute;m foram os sectores no top 3, mas a &aacute;rea tecnol&oacute;gica ocupava o primeiro lugar.Por outro lado, o setor do retalho e grande consumo &eacute; aquele que apresenta maior reconhecimento de marca mas &eacute; o que est&aacute; menos bem posicionado quando se trata de atratividade para trabalhar (28%).&nbsp;<br />
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Os atributos apontados pelos inquiridos que melhor caracterizam os setores mais atrativos s&atilde;o sa&uacute;de financeira, reputa&ccedil;&atilde;o e uso das mais recentes tecnologias. Neste cap&iacute;tulo, o setor da sa&uacute;de monopoliza as aten&ccedil;&otilde;es ao liderar em praticamente todos os crit&eacute;rios-chave &ndash; &ldquo;Seguran&ccedil;a no trabalho&rdquo;; &ldquo;Equil&iacute;brio trabalho &ndash; vida pessoal&rdquo;; &ldquo;Ambiente de trabalho agrad&aacute;vel&rdquo;; &ldquo;Sa&uacute;de financeira&rdquo;; &ldquo;Trabalho estimulante&rdquo;; &ldquo;Ambientalmente e socialmente respons&aacute;vel&rdquo;; &ldquo;Reputa&ccedil;&atilde;o e uso das mais recentes tecnologias&rdquo;. Apenas no crit&eacute;rio &ldquo;Progress&atilde;o de carreira&rdquo; o setor TI e consultoria &eacute; apontado com melhor performance pelos inquiridos.<br />
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Analisando os dados segundo as caracter&iacute;sticas sociodemogr&aacute;ficas dos inquiridos constatam-se algumas diferen&ccedil;as na identifica&ccedil;&atilde;o dos atributos considerados mais importantes nas empresas. Enquanto os inquiridos do sexo masculino colocam entre as suas prioridades a seguran&ccedil;a no trabalho a longo prazo e ter oportunidades de progress&atilde;o na carreira, as mulheres que responderam ao &ldquo;Randstad Employer Brand Research&rdquo; valorizam, para al&eacute;m de um sal&aacute;rio atrativo e seguran&ccedil;a no trabalho, o equil&iacute;brio entre trabalho e a vida pessoal.&nbsp;<br />
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Ao n&iacute;vel et&aacute;rio, apesar de existir consenso na identifica&ccedil;&atilde;o do equil&iacute;brio entre vida profissional e pessoal, merece nota o facto da gera&ccedil;&atilde;o mais jovem no mercado de trabalho (18 &ndash; 24 anos) sinalizar como prioridade ter um ambiente de trabalho agrad&aacute;vel, enquanto os grupos dos 25 aos 44 anos e dos 45 aos 65 anos apontam a seguran&ccedil;a no trabalho como fator-chave.<br />
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No que concerne ao n&iacute;vel de forma&ccedil;&atilde;o, os participantes no estudo com grau de ensino baixo e m&eacute;dio apontam os mesmos crit&eacute;rios &ndash;seguran&ccedil;a no trabalho e ambiente de trabalho agrad&aacute;vel. Os inquiridos com habilita&ccedil;&otilde;es superiores identificam como crit&eacute;rios centrais o equil&iacute;brio entre trabalho e vida pessoal e oportunidades de progress&atilde;o na carreira.<br />
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<strong>Portugueses mudam de setor desde que com as mesmas condi&ccedil;&otilde;es<br />
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O estudo tamb&eacute;m confrontou as motiva&ccedil;&otilde;es dos portugueses com as transforma&ccedil;&otilde;es do mercado de trabalho. Cerca de 37% afirma estar disposto a mudar de setor de atividade, desde que estejam asseguradas pelo menos condi&ccedil;&otilde;es semelhantes em termos de sal&aacute;rio e benef&iacute;cios. 19% afirma que mudaria apenas se n&atilde;o conseguisse encontrar emprego no seu setor, enquanto 10% admite que n&atilde;o existiria lugar para a sua fun&ccedil;&atilde;o noutro setor.<br />
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Ainda assim, uma parte consider&aacute;vel da popula&ccedil;&atilde;o ativa (45%) refere que a transforma&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica que atualmente se verifica no mercado de trabalho vai trazer melhorias substanciais ao conte&uacute;do da sua fun&ccedil;&atilde;o. Por outro lado, 55% afirma-se predisposto a receber forma&ccedil;&atilde;o ou a reconverter as suas compet&ecirc;ncias caso o seu posto de trabalho desapare&ccedil;a em breve, desde que as suas condi&ccedil;&otilde;es de trabalho atuais estejam asseguradas, enquanto 37% n&atilde;o acredita que a automa&ccedil;&atilde;o venha a ter influ&ecirc;ncia na sua fun&ccedil;&atilde;o.<br />
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<strong>Perfis ligados &agrave;s engenharias e TI (tecnologias de informa&ccedil;&atilde;o) revelam expetativas distintas em rela&ccedil;&atilde;o ao mercado laboral<br />
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Os perfis com maior procura por parte dos empregadores e cuja oferta est&aacute; abaixo do desejado, tais como perfis ligados &agrave;s engenharias e &agrave;s TI, apresentam expetativas distintas em rela&ccedil;&atilde;o a perfis menos especializados. Na pesquisa por um novo desafio profissional os perfis de engenharia valorizam sobretudo a opini&atilde;o da fam&iacute;lia e amigos, a an&aacute;lise do site da empresa e artigos online para aferir a reputa&ccedil;&atilde;o das empresas. J&aacute; os perfis ligados &agrave;s TI valorizam de igual modo a opini&atilde;o da fam&iacute;lia e amigos mas encaram o LinkedIn como uma ferramenta importante.&nbsp;<br />
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Colocando na balan&ccedil;a o conte&uacute;do do trabalho e o employer brand, os perfis ligados a engenharia atribuem 90% ao conte&uacute;do do trabalho e 10% ao employer brand. J&aacute; os perfis de TI atribuem 87% ao conte&uacute;do do trabalho e os restantes 13% ao employer brand.<br />
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Quando questionados sobre o que procuram no empregador ideal, os perfis de engenharia e de TI valorizam fatores como equil&iacute;brio trabalho &ndash; vida pessoal, progress&atilde;o na carreira, ambiente de trabalho agrad&aacute;vel e seguran&ccedil;a no trabalho. A principal diferen&ccedil;a destes perfis comparativamente &agrave; popula&ccedil;&atilde;o em geral reside sobretudo no posicionamento da progress&atilde;o da carreira como uma das motiva&ccedil;&otilde;es principais, ao contr&aacute;rio da popula&ccedil;&atilde;o em geral que coloca fatores como por exemplo a seguran&ccedil;a no trabalho como um item mais priorit&aacute;rio.<br />
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Perante o desafio de priorizar a tipologia de empresa onde gostaria de trabalhar verifica-se uma clara diferen&ccedil;a entre estes perfis mais especializados e perfis mais gerais. Assim, enquanto os perfis mais gerais apontam ter o seu pr&oacute;prio neg&oacute;cio, trabalhar numa grande companhia multinacional e numa PME como prioridades, os perfis de engenharia e de TI colocam como prioridade trabalhar numa grande companhia multinacional e s&oacute; depois ter um neg&oacute;cio pr&oacute;prio ou trabalhar numa PME.&nbsp;<br />
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Quando questionados se mudariam de setor onde trabalham atualmente, 38% dos perfis de TI afirmam que o fariam apenas se o sal&aacute;rio e os benef&iacute;cios fossem pelo menos semelhantes ao que auferem neste momento, enquanto 33% dos perfis de engenharia optaram pela mesma resposta. Outras raz&otilde;es apontadas para considerar uma mudan&ccedil;a de setor &eacute; a possibilidade de n&atilde;o encontrar um emprego no setor (23% do setor de TI e 27% de engenharia) e sentir n&atilde;o estar enquadrado no setor (18% perfis de TI e 22% dos perfis de engenharia).&nbsp;</p>
<p ><strong>Ficha t&eacute;cnica do Randstad Award 2017<br />
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- Amostra com 6902 participantes, com idades entre os 18 e os 65 anos, dos quais 47% do sexo masculino e 53% do sexo feminino<br />
- Estudo realizado em dezembro de 2016 atrav&eacute;s de question&aacute;rio online CAWI<br />
- Amostra composta por estudantes, popula&ccedil;&atilde;o ativa e desempregada&nbsp;<br />
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<strong>Sobre o &ldquo;Randstad Employer Brand Research&rdquo;<br />
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O &ldquo;Randstad Employer Brand Research&rdquo; &eacute; o maior estudo independente de employer branding, desenvolvido junto da popula&ccedil;&atilde;o ativa, promovido pela Randstad h&aacute; mais de 15 anos em 25 pa&iacute;ses e em Portugal desde 2016.&nbsp;<br />
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Mais do que um ranking ou uma elei&ccedil;&atilde;o, o &ldquo;Randstad Employer Brand Award&rdquo; identifica as empresas que mais capacidade de atra&ccedil;&atilde;o conseguem exercer sobre o mercado de trabalho, tendo em conta crit&eacute;rios de recursos humanos como sal&aacute;rio, equil&iacute;brio entre a vida pessoal e profissional, oportunidades de carreira, forma&ccedil;&atilde;o, entre outros. &nbsp;<br />
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