<p>Aumento da produtividade, da criatividade e da satisfa&ccedil;&atilde;o pela fun&ccedil;&atilde;o desempenhada s&atilde;o ganhos assinalados por 81% dos inquiridos a n&iacute;vel global. Portugal volta a ser um dos pa&iacute;ses em foco neste crit&eacute;rio, com 90% dos inquiridos a avaliar positivamente os benef&iacute;cios de ter condi&ccedil;&otilde;es de trabalho flex&iacute;veis. Em contraponto, 44% dos inquiridos a n&iacute;vel global apontam o trabalho flex&iacute;vel como causa de muita press&atilde;o na sua vida pessoal na medida em que nunca conseguem se desconectar do trabalho por nunca estar fora do hor&aacute;rio de trabalho. Esta realidade &eacute; apontada por 40% dos inquiridos em Portugal. &Iacute;ndia e Mal&aacute;sia s&atilde;o os pa&iacute;ses que ocupam topo nesta avalia&ccedil;&atilde;o, ambos com 63%, enquanto no lado oposto est&aacute; a &Aacute;ustria com 29%.<br />
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O estudo demonstra que, ao contr&aacute;rio do que geralmente se pensa, a forma tradicional de trabalho no escrit&oacute;rio durante o hor&aacute;rio de expediente &eacute; ainda uma regra entre os respondentes do estudo. Em termos globais, 68% dos inquiridos concordam com esta perce&ccedil;&atilde;o, com a &Iacute;ndia (85%) a posicionar-se no topo da avalia&ccedil;&atilde;o e a Holanda (47%) no extremo oposto. Portugal atinge os 60% na avalia&ccedil;&atilde;o desta perce&ccedil;&atilde;o. Apesar disto, 44% dos inquiridos a n&iacute;vel global assumem que a forma de trabalho est&aacute; a mudar da forma mais tradicional para formatos flex&iacute;veis, que incluem m&uacute;ltiplos locais que n&atilde;o o escrit&oacute;rio e hor&aacute;rios diferentes dos estandardizados. Esta mesma opini&atilde;o &eacute; assinalada por 41% dos inquiridos portugueses do estudo.<br />
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<strong>Local de trabalho: autonomia e contacto pessoal<br />
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Segundo Randstad Workmonitor, 73% dos inquiridos portugueses preferem trabalhar a partir de casa, ou de qualquer outra localiza&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o o escrit&oacute;rio de quando em vez e 51% indica que a sua entidade empregadora lhes providencia os equipamentos tecnol&oacute;gicos que lhes permitem concretizar as suas tarefas sem complica&ccedil;&otilde;es a partir de casa ou de outra localiza&ccedil;&atilde;o. Apesar desta tend&ecirc;ncia, 69% dos inquiridos reconhecem que gostariam de ter flexibilidade no local de trabalho mas no seu emprego tal n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel.&nbsp;<br />
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No que toca a preferir trabalhar no escrit&oacute;rio, os portugueses est&atilde;o abaixo da m&eacute;dia global registada no inqu&eacute;rito, situando-se nos 49%. A realiza&ccedil;&atilde;o de reuni&otilde;es de trabalho presenciais ou reuni&otilde;es de equipa no escrit&oacute;rio para manter toda a gente informada e alinhada s&atilde;o rotinas indicadas por 61% dos inquiridos portugueses. O uso das novas tecnologias, como a videoconfer&ecirc;ncia, para realiza&ccedil;&atilde;o de reuni&otilde;es, evitando desloca&ccedil;&otilde;es ao escrit&oacute;rio, s&atilde;o ainda uma exce&ccedil;&atilde;o na realidade portuguesa, vis&iacute;vel no facto de apenas 24% dos inquiridos se referirem ao uso destas funcionalidades. Neste campo, nota para a diferen&ccedil;a registada na China, com 70%, e na &Iacute;ndia, com 74%.&nbsp;<br />
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Outro ponto interessante em an&aacute;lise no Randstad Workmonitor &eacute; a autonomia dos colaboradores para a defini&ccedil;&atilde;o das prioridades do seu trabalho. O estudo mostra que 68% dos inquiridos portugueses dizem ter muita liberdade para organizar e definir prioridades do seu pr&oacute;prio trabalho. Em contraponto, 39% dos respondentes dizem que s&atilde;o os seus diretores que lhes indicam a forma como devem organizar as tarefas e 51% indicam mesmo que s&atilde;o os superiores hier&aacute;rquicos que lhes dizem o que fazer.<br />
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<strong>O Randstad Workmonitor<br />
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O estudo Workmonitor da Randstad foi lan&ccedil;ado na Holanda em 2003, depois foi implementado na Alemanha, e agora cobre 33 pa&iacute;ses em todo o mundo. O &uacute;ltimo pa&iacute;s a entrar foi Portugal em 2014. O estudo engloba a Europa, &Aacute;sia-Pac&iacute;fico e as Am&eacute;ricas. O Randstad Workmonitor &eacute; publicado quatro vezes por ano, fazendo com que as tend&ecirc;ncias de mobilidade sejam vis&iacute;veis a n&iacute;vel local e global.&nbsp;<br />
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O &iacute;ndice de mobilidade do Workmonitor, que tra&ccedil;a a confian&ccedil;a dos funcion&aacute;rios e captura a sua probabilidade de mudar de emprego nos pr&oacute;ximos 6 meses, fornece uma compreens&atilde;o real dos sentimentos e tend&ecirc;ncias no mercado de trabalho. Para al&eacute;m da mobilidade, o estudo compreende a satisfa&ccedil;&atilde;o e a motiva&ccedil;&atilde;o pessoal, assim como um conjunto de perguntas tem&aacute;ticas.<br />
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O estudo &eacute; realizado online entre funcion&aacute;rios com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, que trabalham o m&iacute;nimo de 24 horas por semana num emprego pago (n&atilde;o trabalhadores por conta pr&oacute;pria). O m&iacute;nimo &eacute; de 400 entrevistas por pa&iacute;s. O Survey Sampling International (SSI) &eacute; utilizado para fins de amostragem. O primeiro inqu&eacute;rito de 2018 realizou-se entre 10 e 26 de janeiro de 2018.</p>
<p>&nbsp;Aceda ao <a href="/tendencias360/arquivo/68-trabalha-em-horario-de-expediente-workmonitor-q1-2018_344/" target="_blank">relat&oacute;rio completo</a>.</p>
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